sábado, 30 de abril de 2016

Anotações AdCummulus 007:"Os da Casa de César Te Saudam -Como o Cristianismo chegou na High Society - Parte 1".


Batismo. Pintura cristã primitiva (III seculo DC), via Wikipedia Commons
"Todos os santos lhes enviam saudações, especialmente os que estão no palácio de César (Filipenses 4:22).
Um dos maiores desafios para os historiadores da antiguidade é entender a ascensão do cristianismo. Como uma pequena seita do judaísmo,  em pouco mais de 300 anos, conseguiu não só converter parte significativa da população, como se tornar a  religião dominante do Império Romano. Ainda que seja decisiva a influência da conversão do Imperador Constantino I (306-337 DC) no ano 312, o fato é que o cristianismo já dispunha naquele momento de milhões de adeptos espalhados pelos quatro cantos do Império. Deve restar claro que a simples vontade de um governante, pois mais absoluta e determinada que seja, não é condição suficiente para estabelecer uma religião, como já observado aqui no adcummulus, por meu colega blogueiro Informador de Opinião. Assim, as reformas religiosas de Akenaton, no século XIV AC, impondo a adoração do deus supremo Aton, foram logo revertidas após a morte daquele Faraó. Os Imperadores romanos  Héliogabalo (218-222 DC) e Aureliano (270-275 DC) tentaram estabelecer cultos solares sincréticos, tal como o do o Sol Invicto, com algum sucesso, sem contudo um impacto duradouro. Depois de Constantino, porém, o cristianismo foi pouco a pouco se incorporando na estrutura imperial, de tal forma que a tentativa do Imperador Juliano de reverter o declínio do paganismo foi mal sucedida.  Aliás, é significativo que, quase paralelamente a  conversão de Constantino, governantes de países vizinhos ao Império se declaram cristãos, tais como Tiridades III, da Armênia, no ano 301 DC, Ezana de Axum (Etiópia), por volta de 325 DC, bem como Miriam III da Iberia (atual Georgia), antes de 334 DC. É possível que haja elementos de oportunismo em algumas dessas conversões, uma vez que ao adotar o cristianismo, tais reinos podem ter tido a perspectiva de se beneficiar da recente conversão do Império - no entanto, pelo menos a conversão da casa real da Armênia, ocorreu dez anos de Constantino anunciar sua  adesão ao Cristianismo, e vinte anos antes dele derrotar Licínio, e se tornar senhor também do leste do Império - e Abgar IX de Edessa (177-212 DC) já favorecia os cristãos 100 anos antes do Edito de Milão [1] ][2].

Então, propomos que uma forma de tentar entender o processo de cristianização do Império é buscar rastrear suas rotas de expansão dentro da sociedade imperial. No entanto, a grande maioria dos cristãos fazia parte das classes mais humildes ou extratos médios da sociedade, cuja a vida raramente era de interesse dos historiadores antigos, e cuja obscuridade só é iluminada eventualmente com o achado de uma ou outra inscrição ou artefato. Adicionalmente, como já abordado aqui no Adcummulus dado o status do cristianismo como superstição "nova e depravada", como nos diz Suetônio, "mortal", nas palavras de Tácito, e sujeita a julgamentos e punições, já que se organizam numa associação secreta e ilegal, como explicado por Plínio, a identificação pública como cristão poderia causar sérios problemas a um súdito do Império, e, assim, aqueles que o fazem frequentemente utilizam discrição e eufemismos. Desta forma, vamos nos concentrar neste e em outros posts em indivíduos possivelmente identificados por historiadores antigos como cristãos, tentando, mesmo que de forma imperfeita, ilustrar a vida daqueles primeiros cristãos.

1) Pompônia Grecina (20 DC? - 83 DC?)

Cornélio Tácito, nos apresenta Pompônia
Pomponia Grecina, uma dama de distinção, esposa de Pláucio, que retornara da Britânia com uma ovação, foi acusada de aderir a uma superstição estrangeira e entregue ao juízo de seu marido. Seguindo uma antiga tradição, ele ouviu a defesa de sua esposa na presença de seus familiares, envolvendo, , seu status legal e caráter, e concluiu que ela era inocente. Assim, Pompônia teve uma longa vida de continua melancolia. [3]
Pompônia Grecina, esposa de Aulo Pláucio, que conquistou as ilhas britânicas e foi o primeiro governador daquela província, era integrante do gens Pomponia, uma das mais tradicionais, "quatrocentonas", famílias romanas. Começando por seu ancestral Marcus Pompônio, que havia sido Tribuno Consular em 399 AC, seus integrantes ocuparam cargos importantes, atuando como Pretores, Legados e Consules, por mais de 700 anos na República e Império Romano.

O contexto imediato da menção de Pompônia por Tácito é a execução de Júlia Lívia, sobrinha do Imperador Cláudio, por uma acusação falsa de incesto e imoralidade trazida pela Imperatriz Valéria Messalina, em 43 DC. Pompônia era parente distante de Julia e teria ficado profundamente abalada com a execução, ficando em estado de luto, por 40 anos. Tácito acrescenta que esse comportamento poderia ter sido entendido pelo Imperador Cláudio como um desafio a sua pessoa mas, surpreendentemente, ele nada fez contra ela (talvez por sua condição ilustre, talvez pelo fato de Messalina ter caído em desgraça já em 48 DC). O julgamento familiar contudo, ocorreu em 57 DC, já durante o reinado de Nero (54-68 DC). Por essa época, Agripina, mãe de Nero, daria a Pompônia ainda mais motivos para prantear pois - conforme Suetônio - o jovem Aulo Pláucio (filho de Pompônia e Pláucio) teria se tornado amante de Agripina e, supostamente, tentou conspirar com ela pelo trono. Nero brutalizou e executou o jovem Plaúcio, dizendo "(...) que minha mãe venha agora e beije meu sucessor (...)"[4].

Peter Lampe, Professor da Universidade de Heidelberg, faz um sumário dos argumentos favoráveis a vinculação de Pompônia com o cristianismo.

In Tacitus, Ann. 15.44, Christianity is actually classified as a "superstitio". This is likewise seen, for example, in Suetonius, Nero 16 and Pliny, Ep. 10.96.8. Moreover, the suggestion has been made to interpret the 40 years (!) in "morning clothes" and "sorrow" not as result of Iulia's death but as a characteristc of this "supertitio externa.". Actually, the praxis of Christian faith would appear to outsiders as mourning. When someone as a Christian no longer partakes in the amusements and invitations of upper society (...) The gossip of "society" explins Pomponia's behavior by the death of Iulia. But could it last 40 years? Iulia was not even her sister. (Tradução) Tácito, Anais 15:44, realmente classifica o cristianismo como uma "superstitio". Este termo também é encontrado, por exemplo, em Suetônio, Nero 16, e Plínio, Cartas 10.96.8. Além disso, foi proposto que os 40 anos (!) de luto ou tristeza, não deveriam ser interpretados como resultado da morte de Iulia, mas como uma característica desta superstição estrangeira. Na verdade a "praxis" da fé cristã pareceria a estranhos como um luto. Quando alguém, por ser cristão, não participa dos divertimentos e convites dos altos círculos (...) a fofoca que circularia entre a alta sociedade explicaria o comportamento de Pompônia como resultado da morte de Iulia. No entanto, poderia ter durado 40 anos? Iulia sequer era sua irmã. [5]

Sendo assim, Lampe avalia que se a superstição estrangeira e o luto por Julia fossem ligados de algum modo, seria uma forma utilizada por Pompônia para esconder a superstição do meio aristocrático em que vivia, com o pretexto de luto por Julia. A identificação é incerta, uma vez que Tácito é vago em relação a superstição estrangeira, e não resta claro se o cristianismo tinha penetração suficiente naquele momento para atingir uma das famílias mais importantes de Roma. No entanto, o termo superstição não se aplicaria as religiões reconhecidas no Império, que englobam não só o panteão greco-romano e seus cultos, como as divindades nativas dos povos ditos civilizados, muitas vezes convertidas em religiões de mistério (Cibele e Atis, Isis, Mitra), além do judaísmo com sua milenar devoção ao Deus único Iahweh.  Além disso, como observa o Professor Vasily Rudich (Universidade de Yale), se Pompônia tivesse sido acusada de ter se convertido a uma religião oriental mais conhecida como a devoção a Isis ou o Judaísmo, seria de se esperar que Tácito citasse a tal superstição estrangeira pelo nome, e, associando esse fato ao comportamento de Pompônia se assemelhar ao de mulheres cristãs do quarto século, a sugestão de que o cristianismo estaria envolvido se torna ainda mais tentadora [6] 

Professor  Markus Bockmuehl, da Universidade de Oxford, observa outro fato
Several other external sources suggest a Christian presence prior persecution under Nero. One remarkable first century pagan is Pomponia Graecina, a distinguished aristocratic lady whom Tacitus describes as having engaged in an extraordinary habit of grief that lasted forty years. In AD 57 she was accused of a "foreign supertition" (Tacitus, Ann 13.2), which several recent scholars have seen as a secret adherence to Christianity. Later inscriptions of the catacomb of San Callisto in Rome support that members of the family may have been christians(Tradução) Varias outras fontes externas sugerem uma presença cristã anterior a perseguição neroniana. Uma notável pagã do primeiro século é Pompônia Graecina, um distinta dama da aristocracia a qual Tácito descreve como tendo permanecido no hábito de luto por extraordinários 40 anos. No ano 57 ela foi acusada de "superstição estrangeira" (tácito 13,2), que vários estudiosos recentes consideraram como uma adesão secreta ao Cristianismo. Inscrições posteriores na catacumba de São Calisto em Roma indicam que membros da família podem ter sido cristãos. [7]

Professor Bockmuehl se refere a membros do gens pomponia falecidos no início do século III e enterrados na catacumba de São Calisto em Roma, conforme inscrições dedicadas a Pomponius Bassus e Pomponius Graecinus. [6][7].

Assim, a possibilidade uma convertida ao cristianismo na alta sociedade romana já em meados do século I é atraente e bastante plausível, ainda que não haja evidência conclusiva em seu favor.

2) Erasto de Corinto (58 DC)

  Erasto, administrador da cidade, e nosso irmão Quarto enviam-lhes saudações.(Romanos 16:23)
 Erasto permaneceu em Corinto, mas deixei Trófimo doente em Mileto.(II Timóteo 4:20)
 Então enviou à Macedônia dois dos seus auxiliares, Timóteo e Erasto, e permaneceu mais um pouco na província da Ásia (Atos 19:22).

Uma inscrição encontrada na cidade de Corinto, tem o seguinte conteúdo:
 ERASTVS-PRO-AEDILIT[at]E S-P-Stravi (Erastus pro aedilitate sua pecunia stravit). (Erasto, comissário de obras públicas, fez esse calçamento as suas expensas).
Professor FF Bruce, a mais  de 50 anos atrás, ponderou a possibilidade de identificação entre o Erasto da inscrição e o mencionado no Novo Testamento:

"(...) O calçamento pertence ao primeiro século AD e bem pode ter sido  construído pelo amigo de Paulo. Contudo, os ofícios públicos não são os mesmos. Em grego, o comissário de obras públicas, ou aedil, é chamado de agoranomos, ao passo  que o tesoureiro da cidade (como nesta passagem) é oikonomos tes poleos. Se lidamos com o mesmo Erasto, é de se supor que fora promovido do ofício inferior de "aedile" ao de tesoureiro da cidade no tempo em que Paulo escreveu a epístola. (Se, ao contrário, alguém preferir supor que foi rebaixado do ofício superior ao inferior por haver professado a fé cristã, não há nenhuma prova contra esta suposição!) (...)".

Todo esse tempo se passou, é ainda não há uma resposta definitiva quando a identificação do Erasto da inscrição com o do Novo Testamento, devendo ser respondidas, basicamente, as mesmas perguntas.

"São Paulo escrevendo uma epístola", Atribuido a Valentin de Boulogne
1618-1620, Museum of Fine Arts, Houston, via wikipedia commons
A opinião majoritária entre os estudiosos é que Paulo escreveu a carta de Romanos por volta do ano 55 DC, em Corinto. Sendo assim, o apóstolo traz a saudação de um cristão chamado Erasto, que ocupava um importante cargo público em Corinto, por volta de 50-60 DC. A inscrição faz menção a um oficial público de nome Erasto, residente em Corinto, sendo datada em meados do século I DC. Aparentemente, é muita coincidência. No entanto, os cargos são compatíveis? o nome Erasto é comum? as datas são realmente coincidentes?  

Uma interessante discussão sobre a inscrição é apresentada pelo Professor David W. J. Gill, da University Campus Suffolk. Em um artigo escrito em 1989, ele observa que Corinto era uma colônia romana, estabelecida por Julio César em 44 AC, e conservava uma estrutura política assemelhada as cidades italianas. Os cidadãos eram divididos conforme suas tribos, e elegiam magistrados anualmente. O Erasto da inscrição apresenta prenome e nome (ilegíveis) e cognome (Erasto), mas não é indicada a tribo ancestral, sugerindo que era um liberto, um ex-escravo (sabemos que outros libertos naquele período, chegaram a acumular grande riqueza e conseguiram ser nomeados a cargos importantes como o governador da província da Judeia, Antonio Felix). Erasto de Corinto era um Edil, oficial responsável pela manutenção dos edifícios públicos, e como observa Gill, citando outros exemplos, devia ser um homem muito rico, pois frequentemente financiavam a construção de parte da infraestrutura pública. Professor Gill, relata ainda que Erasto, amigo de Paulo, era um oikonomos, que alguns estudiosos acreditam ser o equivalente, na forma ampla, de um edil, mas outros tem entendido como um  Questor, que embora fosse um cargo eminente, poderia ser ocupado por servidores públicos imperiais "de carreira", até mesmo por escravos.

Professor David Gill, conclui da seguinte maneira.

The evidence does not allow us to be certain  about the link between the two Erasti, but at the very least it is  clear that Paul is here reminding Christians to take an active role in the running of the city just like Erastus the oikonomos (tradução) A  evidência não permite ter certeza que os dois Erastos sejam a mesma pessoa, no mínimo, porém, é claro que que Paulo estava incentivando os cristãos a atuarem de forma mais ativa na vida cívica da cidade [9].
Professor Larry L Welborn, da Fordham University, oferece uma análise recente do estado do debate, apresentando os argumentos de estudiosos como Steven J Friesen, da Universidade do Texas em Austin, e Justin Meggit, de Cambridge, que rejeitam a identificação entre o Erasto bíblico e o Erasto da inscrição, questionando a datação da inscrição no primeiro século, a improbabilidade de um quadro politico como um Edil, um dos quatro magistrados eleitos de Corinto, pudesse ser cristão, bem como a dificuldade de compatibilizar a fé cristã com juramentos e festividades públicas que invocavam deuses pagãos [10]. A discussão como um tudo, porém, deve ser colocada numa perspectiva mais ampla, uma vez que tanto Meggit quanto Friesen se insurgem contra o chamado "New Consensus"  (novo consenso) dos estudos paulinos, que surgiu a partir dos trabalhos publicados nos anos de 1970/1980 de Gerd Theissen, da Universidade de Heidelberg e Wayne Meeks, de Yale. Os estudiosos do novo consenso acreditam que os cristãos paulinos eram representativos da diversidade e mobilidade sociais, e argumentam que Erasto um exemplo perfeito de alguém que ascendeu de escravo, a liberto, e então as classes privilegiadas, ocupando um cargo público importante. Friesen e Meggit por sua vez, contrapõem que os cristãos, assim como a esmagadora maioria dos cidadãos do Império, viviam pouco acima da linha de subsistência, e Erasto seria, no máximo, um escravo exercendo uma função pública subalterna [11].

De modo geral, e o proprio Friesen admite, -  assumindo o papel de insurgente - o consenso, se existe, se inclina na direção de que o Erasto paulino e da inscrição de Corinto são a mesma pessoa, como proposto por Theissen  [12] Em resumo, é razoavel a avaliação do Professor Timothy A Brookins, da Azusa Pacific University, de que entre a publicação do trabalho de Theissen em 1974 até o desafio de Friesen, em 2010, a maioria tem identificado o Erasto da inscrição com o Paulino, devendo ser observado se haverá a reversão do consenso nos próximos anos. O próprio Brookins contribui com o estudo sobre a frequência do nome Erasto nas fontes literárias e epigráficas do período, concluindo que o nome não era comum, e que portanto os dois Erastos devem ser a mesma pessoa [13]. Concordamos com essa conclusão.
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Referencias Bibliográficas
[1] Francoise Thelamon (2007) Povos Cristãos às margens do Império Romano in Alain Corbin (ed.) "Historia do Cristianismo: para compreender melhor nosso tempo", fls. 131/135.
[2] Eric H Cline e Mark W Graham (2012) Impérios Antigos: da Mesopotâmia a Origem do Islã. fls. 379-381.
[3] Tácito, Anais 13:32
[4] Suetônio, Vita Nero, 35
[5] Peter Lampe (2003) Christians at Rome in the First Two Centuries: From Paul to Valentinus, fls. 196-197
[6]  Vasily Rudich (1993) Political Dissidence under Nero: The price of Dissimulation, fl. 266
[7]  Marcus Bockmuehl (2012) Simon Peter in Scripture and memory, fl. 100
[8]  Frederik F Bruce (1963) Comentário a Romanos, fl. 226.
[9]  David W.J Gill, Erastus the Aedile, Tyndale Bulletin 40.2 (1989), 293-301.
[10] L L Welborn (2011) An End of Enmity: Paul and the Wrongdoer of Second Corinthians, fls. 269-279.
[11] Cavan W Concamon (2013) The Archeology of Pauline Mission In Mark Harding e Alanna Nobs (2013)  All Thing to All Cultures: Paul Among Jews, Greeks and Romans, fls. 80-81.
[12] "(...) Most recent commentators of the topic have accepted Theissen's proposal (...)" ver  Steve Friesen (2010) The Wrong Erastus: Ideology, Archeology, and Exegesis In Steve Friesen, Daniel N Schowalter, James Walters (2010) Corinth in Context: Comparative Studies on Religion and Society, fl. 233-234.
[13] Timothy A Brookins (2014) Corinthian Wisdom, Stoic Philosophy, and the Ancient Economy, fl. 109-118.
   



      

3 comentários:

Anônimo disse...

Espero que continuem postando. Esse site tem me ajudado muito a esclarecer duvidas e pesquisar.

Unknown disse...

Sugerem algum curso de mestrado no Brasil, que tenha alguma linha de pesquisa que trabalhe com o Cristianismo primitivo, Jesus Histórico, e afins?

Nehemias disse...

Flávio,
Eu sou o Nehemias, um dos colaboradores do adcummulus.
Tem vários, mas depende de onde vc está, e pra onde vc pode ir. Se for integral, não sei como estão questões mais "operacionais", "mundanas" como bolsas de pesquisa (CNPQ, Capes....) depois da crise.
Por exemplo, tem o Prof. André Chevitarese e o grupo dele no Rio (LHIA, Laboratório de História Antiga http://www.lhia.historia.ufrj.br/equipe/). Ele é do programa de história comparada do IFCS/UFRJ http://www.ppghc.historia.ufrj.br/index.php/docentes-pesquisa/equipe). Outra referência é o Edgard Leite, da UERJ, http://www.ppghistoria.com.br/corpo-docente?id=25. A Monica Selvatici, na Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br/cch/his/index.php?arq=ARQ_docentes.
As PUCs (RJ, SP, BH, Campinas) também tem programas muitos bens de ciência da religião, como esse http://www.pucsp.br/pos-graduacao/mestrado-e-doutorado/ciencia-da-religiao, além de alguns institutos ligados a igrejas evangélicas, como o Mackenzie.
Mas tem uma série de questões operacionais, disponibilidade, localização que vc vai ter que ver com calma. E tem vários outros lugares que são bons e podem ser adequados pra vc. Talvez seja uma consultar alguns desses professores.
Abs, e Boa Sorte,

Nehemias

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