Abaixo vai uma seleção de artigos acadêmicos interessantes, publicados em português, com os respectivos links. Uma vez que a grande maioria dos artigos acadêmicos sobre as origens cristianismo esta em jornais não acessíveis ao público não vinculado a universidades (jornais acadêmicos especializados de subscrição paga) e/ou lingua estrangeira, é interessante compartilhar esses "achados". Os artigos também tratam de assuntos que discutimos aqui no adcummulus recentemente.
1) Diogo Pereira da Silva (2011) As Perseguições aos cristãos no Império Romano (sec. I a IV): Dois Modelos de Apreensão, Revista Jesus Histórico e sua Recepção - Ano IV [2011] - volume 7
"Resumo:No âmbito da pesquisa em torno das perseguições aos cristãos pelo Império romano nos quatro primeiros séculos, podem-se observar intensas discussões eruditas. Nesse texto, busca-se evidenciar que as abordagens acadêmicas divergentes podem ser conjugadas formando um modelo explicativo globalizante
Palavras-chave: Perseguição aos cristãos, martírio, Império Romano.
(Observação: aqui no adcummulus abordamos as Perseguição da Igreja Primitiva pelo Império Romano no post "Porque os cristãos foram perseguidos"? (agosto de 2010), e, tangencialmente, quando abordamos a referência do historiador romano Tácito sobre Jesus no contexto da perseguição aos cristãos de Roma por Nero A Significância de Jesus e a Escala Richter de Impacto Histórico Parte 2D: Historiadores Romanos.)
2) Lolita Guimarães Guerra (2011) Cura e Experiência Religiosa no Cristianismo Primitivo, Revista Jesus Histórico e sua Recepção - Ano IV [2011] - volume 7
Resumo:As primeiras comunidades cristãs, ao comporem narrativas acerca das atividades religiosas de seu líder, lançaram mão de um vasto conjunto de práticas e conceitos relativos à cura de doenças e à ressurreição dos mortos. Noções judaicas de causa, tratamento e cura de doenças se modificam no interior desses grupos no debate com práticas presentes, por exemplo, nos cultos a Esculápio, Ísis e Serápis. Para além do mundo divino, cura e ressurreição foram associadas, tanto no judaísmo como para além dele, a mortais como Apolônio de Tiana, Hipócrates e Salomão, assim como a figuras públicas como Vespasiano e Pirro. Nos primeiros séculos da Era Comum, este diálogo toma forma através da atribuição do poder de curar exclusivamente a Cristo, o qual inclusive lança mão de outros personagens para exercer milagres. As comunidades cristãs sintetizam, neste único personagem, os papéis do sábio/médico à terapia e à cura.
Palavras-chave: início da Era Comum; experiência religiosa; doença; possessão; cura.
3) Vicente Dobraruka (2002) Josefo, a literatura apocalíptica e a revolta de 70 na Judéia, Phoinix. Vol.8. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002.
Este artigo discute as relações entre escatologia e concepção de história na obra do historiador judeu Flávio Josefo, tomando-se por eixos de análise tanto a relação por ele estabelecida entre as expectativas messiânicas dos judeus quanto às concepções metahistóricas de sua obra, em si mesmas credoras da literatura apocalíptica.Entre 74 e 79 d.C., o historiador judeu Flávio Josefo redigiu uma obra que teria lugar assegurado postumamente como um dos textos historiográficos mais famosos da Antigüidade - a Guerra dos judeus.
Observação: o assunto messianismo foi discutido aqui no adcummulus no post "Jesus, os Cristãos, Messianismo e Apocaliptismo no Judaismo do Primeiro Século: Tudo Junto e Misturado"(janeiro de 2011), e no que se refere aos pretendentes messiânicos, como Judas Galileu, Simão de Peréia e o Profeta Egípcio em "A Significância de Jesus e a Escala Richter de Impacto Histórico Parte 4.1: O Rei dos Judeus entre os Revolucionários" (julho de 2011).
4) Edgard Leite (2008) Os Manuscritos de Qumran e a Teologia do Cristianismo Antigo, Revista Jesus Histórico e sua Recepção – Ano I [2008] - volume 1
"Os manuscritos de Qumran introduziram novos elementos nos estudos sobre o cristia-nismo antigo. Antes de sua descoberta o conhecimento do universo religioso da Judéia do século I era muito limitado. Tanto os evangelhos canônicos quanto os apócrifos, por exemplo, eram pouco esclarecedores. Seu principal objetivo era a reafirmação das mensagens de Jesus – tais como diferentes tradições as entendiam - e não uma reflexão sobre as forças e tendên-cias conceituais que as envolviam."
Outros artigos como este podem ser encontrados na Revista Jesus Histórico.
1) Diogo Pereira da Silva (2011) As Perseguições aos cristãos no Império Romano (sec. I a IV): Dois Modelos de Apreensão, Revista Jesus Histórico e sua Recepção - Ano IV [2011] - volume 7
"Resumo:No âmbito da pesquisa em torno das perseguições aos cristãos pelo Império romano nos quatro primeiros séculos, podem-se observar intensas discussões eruditas. Nesse texto, busca-se evidenciar que as abordagens acadêmicas divergentes podem ser conjugadas formando um modelo explicativo globalizante
Palavras-chave: Perseguição aos cristãos, martírio, Império Romano.
(Observação: aqui no adcummulus abordamos as Perseguição da Igreja Primitiva pelo Império Romano no post "Porque os cristãos foram perseguidos"? (agosto de 2010), e, tangencialmente, quando abordamos a referência do historiador romano Tácito sobre Jesus no contexto da perseguição aos cristãos de Roma por Nero A Significância de Jesus e a Escala Richter de Impacto Histórico Parte 2D: Historiadores Romanos.)
2) Lolita Guimarães Guerra (2011) Cura e Experiência Religiosa no Cristianismo Primitivo, Revista Jesus Histórico e sua Recepção - Ano IV [2011] - volume 7
Resumo:As primeiras comunidades cristãs, ao comporem narrativas acerca das atividades religiosas de seu líder, lançaram mão de um vasto conjunto de práticas e conceitos relativos à cura de doenças e à ressurreição dos mortos. Noções judaicas de causa, tratamento e cura de doenças se modificam no interior desses grupos no debate com práticas presentes, por exemplo, nos cultos a Esculápio, Ísis e Serápis. Para além do mundo divino, cura e ressurreição foram associadas, tanto no judaísmo como para além dele, a mortais como Apolônio de Tiana, Hipócrates e Salomão, assim como a figuras públicas como Vespasiano e Pirro. Nos primeiros séculos da Era Comum, este diálogo toma forma através da atribuição do poder de curar exclusivamente a Cristo, o qual inclusive lança mão de outros personagens para exercer milagres. As comunidades cristãs sintetizam, neste único personagem, os papéis do sábio/médico à terapia e à cura.
Palavras-chave: início da Era Comum; experiência religiosa; doença; possessão; cura.
3) Vicente Dobraruka (2002) Josefo, a literatura apocalíptica e a revolta de 70 na Judéia, Phoinix. Vol.8. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002.
Este artigo discute as relações entre escatologia e concepção de história na obra do historiador judeu Flávio Josefo, tomando-se por eixos de análise tanto a relação por ele estabelecida entre as expectativas messiânicas dos judeus quanto às concepções metahistóricas de sua obra, em si mesmas credoras da literatura apocalíptica.Entre 74 e 79 d.C., o historiador judeu Flávio Josefo redigiu uma obra que teria lugar assegurado postumamente como um dos textos historiográficos mais famosos da Antigüidade - a Guerra dos judeus.
Observação: o assunto messianismo foi discutido aqui no adcummulus no post "Jesus, os Cristãos, Messianismo e Apocaliptismo no Judaismo do Primeiro Século: Tudo Junto e Misturado"(janeiro de 2011), e no que se refere aos pretendentes messiânicos, como Judas Galileu, Simão de Peréia e o Profeta Egípcio em "A Significância de Jesus e a Escala Richter de Impacto Histórico Parte 4.1: O Rei dos Judeus entre os Revolucionários" (julho de 2011).
4) Edgard Leite (2008) Os Manuscritos de Qumran e a Teologia do Cristianismo Antigo, Revista Jesus Histórico e sua Recepção – Ano I [2008] - volume 1
"Os manuscritos de Qumran introduziram novos elementos nos estudos sobre o cristia-nismo antigo. Antes de sua descoberta o conhecimento do universo religioso da Judéia do século I era muito limitado. Tanto os evangelhos canônicos quanto os apócrifos, por exemplo, eram pouco esclarecedores. Seu principal objetivo era a reafirmação das mensagens de Jesus – tais como diferentes tradições as entendiam - e não uma reflexão sobre as forças e tendên-cias conceituais que as envolviam."
Outros artigos como este podem ser encontrados na Revista Jesus Histórico.
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